Que pergunta mais atual, mais constante e, talvez, mais comum entre os que habitam este Planeta!
Nunca antes, tantas dúvidas somam-se às questões humanas no seu cotidiano.
Aquele sorriso estará expressando saudação, agradecimento, disfarce ou, até mesmo, desprezo?
E as previsões, talvez, confirmem-se num belo sol ou naquela chuva incessante.
Diariamente, ao que parece, somos atingidos por notícias preocupantes para alguns, sem importância para outros e desafiantes para outros tantos.
Somos todos iguais?
Não, com certeza.
Somos humanos como raça, mas extremamente diferentes em nossas atitudes, pensamentos e valores.
Se pudéssemos separar o joio do trigo, dentro de nós mesmos, retiraríamos o que não prestasse, ficando apenas com aquilo que fosse benéfico para nós mesmos e para os outros que conosco convivem.
Está, porém, cada vez mais difícil esta separação.
Talvez, a avalanche constante de informações através dos celulares, nos tem impedido de mantermos o nosso eu interior mais centrado, reflexivo e capaz de uma melhor percepção e avaliação do que nos cerca.
Às vezes, parece que somos uma máquina nos comunicando com outra máquina.
Essa impressão faz com que deixemos de ser verdadeiramente humanos.
Como poderemos superar esta etapa?
Se elas, as máquinas, vieram para ficar, nós teremos que modificar nossa visão do que elas representam.
Nada é mais importante do que a presença, o olhar, o aperto de mão, o sorriso do rosto amigo, a conversa que se estende durante os encontros.
Não somos máquinas. Somos seres humanos que se alimentam de emoções e das reações de outros seres humanos.
Talvez, por isso, os estádios de futebol, no Brasil e no Exterior, permaneçam lotados durante as partidas de futebol.
É impressionante as milhares de pessoas que se concentram nos estádios.
Neles, as emoções e os encontros estão presentes a cada partida que acontece.
Lá, não é necessário o questionamento do SERÁ VERDADE?
Aquele sorriso é verdadeiro, assim como o gesto de vencer.
Ah! E o que mais impressiona é o nosso Hino Nacional cantado a cada início de uma competição em que o Brasil está presente. Nunca nosso hino foi tão cantado.
Portanto, nos estádios, o SERÁ VERDADE? é respondido por todas as formas, isto é, pelos abraços, pelos sorrisos, pelos aplausos ou, quando o caso, até mesmo pelas lágrimas de quem perdeu.
Acredita-se, porém, que a tristeza de quem perdeu não chegue a tanto.
O importante é, sem dúvida, estar presente e torcer junto a outras pessoas pelo clube do coração.
O SERÁ VERDADE?
Por aqui, não existe.