quinta-feira, 11 de julho de 2024

CÓDIGOS... SENHAS... BOTÕES...


Qual é o nosso futuro?

É difícil imaginar os seres humanos sendo submissos às máquinas.

Para onde a palavra escrita seguirá?

Será útil para expressarmos sentimentos, desejos, aspirações?

Terão seus seguidores espaço, em seu cotidiano, para refletir?

Terão leitores fiéis a esta forma de expressão?

Ao que parece, cada vez mais, a comunicação resume-se a símbolos e figuras.

O ser humano ainda possui emoções que se materializam pelo abraço, pelo beijo, pelo choro.

Esses momentos permanecerão como até então, ou figuras alusivas a estes momentos farão parte da comunicação entre humanos?

A tecnologia é considerada um avanço na forma de relacionamento entre os seres que habitam este planeta.

A distância até justifica essas figuras. A proximidade, porém, não justifica esta comunicação através de símbolos ou figuras.

Para a comunicação, como meio tecnológico, é extremamente útil, mas não pode tornar-se uma prática de relação cotidiana com o nosso semelhante.

Acredita-se que os seres humanos começarão a sentir um distanciamento não desejado.

Ainda há tempo para que reflitamos sobre os resultados dessa comunicação deficitária.

A quem interessaria?

Com certeza, a nenhuma das partes envolvidas.

Estaríamos sendo apenas robôs que obedecem a regras impostas?

Agora, nos estádios de futebol observa-se a comunicação através dos gestos, do tremular de bandeiras e do canto do Hino do Brasil. Algo que evidencia a importância do símbolo que a todos emociona e motiva. Este, sim, um símbolo necessário e sempre presente em importantes momentos.

O aperto de mãos, o brilho no olhar, o sorriso que saúda e aproxima e a mão que afaga seriam coisas já em desuso?

Acreditamos que ainda há uma centelha de esperança neste mar de dúvidas e incertezas.










quinta-feira, 4 de julho de 2024

SÃO MILHARES... SÃO MILHÕES...


É quase inacreditável, mas as imagens e os valores tornam-se de conhecimento público e são quase incompreensíveis.

Todas as modalidades de esportes possuem torcedores em número expressivo. O futebol, porém, ultrapassa a todas outras.

Buscam sentirem-se vencedores através das competições ganhas por seus ídolos. Mesmo não logrando êxito, a esperança permanece e os mantém fiéis.

São milhares que, em várias regiões do planeta, fazem-se presentes aos estádios.

A busca é pela vitória, pois, talvez, não se sintam vitoriosos em suas ocupações, em seu cotidiano, em sua existência.

A Psicologia, com certeza, explica esses comportamentos.

No momento, o teor de agressividade está intenso dentro e fora dos estádios.

O sol, porém, continua a brilhar e a aquecer os corações de quem se detém e vislumbra uma possível reversão desse status quo.

Como?

Através de uma conscientização da riqueza que os humanos detêm.

Todos os avanços tecnológicos são prova de que temos capacidade de melhorarmos nosso viver e o de nossos irmãos.

Elejam governantes que tenham a capacidade de agregar diferentes posições, pois nós, seres humanos, somos a soma de nossos ancestrais e da modernidade que veio para nos capacitar a, cada vez mais, fazermos desta nossa Casa Planetária um lugar bom para vivermos, procriarmos e deixarmos aos nossos sucessores melhores condições de sobrevivência.

Quanto aos milhões?

Os jogadores, em especial de futebol, agradecem pelos altíssimos salários.

Hospitais públicos, SUS, escolas públicas mereceriam um olhar mais atento da sociedade civil.

Esses mesmos torcedores seriam muito bem-vindos em passeatas que solicitassem uma participação, igualmente expressiva, de seus clubes nesta causa social.

Assim como, ambos, mobilizaram-se no episódio das enchentes que assolaram o Estado do Rio Grande do Sul.

É inegável, porém, que os esportes, em especial o futebol, são uma válvula de escape por onde as emoções positivas superam as tristezas.

Por enquanto, sigamos aguardando melhores momentos para o nosso viver cotidiano.











sábado, 15 de junho de 2024

ESTÁ DIFÍCIL!


Nunca foi tão difícil.

Se pendemos para um lado, somos execrados por muitos.

Se pendemos para o outro lado, somos, igualmente, odiados por outros tantos.

A empatia e a compreensão foram-se água abaixo.

E isto não tem nada a ver com a catástrofe climática de chuvas contínuas que aconteceram no nosso Rio Grande do Sul.

Hoje em dia, parece que o mais importante é contrapor e fazer valer uma resposta que derrube a opinião contrária.

Foi-se o respeito às manifestações que não coincidam com as nossas.

Aonde vamos parar?

Acreditávamos que éramos seres evoluídos. Isto parece estar sendo colocado à prova continuamente.

Estamos desrespeitando os demais seres com os quais convivemos diariamente.

Quando em uma praça pública, pessoas levam, sem guia, seus cachorros e os soltam, embora o aviso, colocado na entrada da praça, diga que é proibido, o que mais fazer? E que, inclusive, haverá uma multa pelo descumprimento?

Não há, porém, fiscalização alguma.

E quando uma senhora, que gostaria de usufruir desta praça, pergunta a um senhor o que ele acha se, acaso ela seja mordida por um dos cães. Recebe a seguinte resposta:

- A senhora é a responsável.

Isto é inacreditável!

Parece que o ser humano está involuindo.

Acredita-se, porém, que as condições climáticas têm feito o ser humano repensar sua responsabilidade com o Planeta e, por consequência, com os demais seres humanos que o habitam.

Afinal, a evolução tecnológica tem que servir para melhorar as condições de vida no Planeta.

Ao que parece isso não tem ocorrido.

Aqueles seres humanos, desprovidos de caráter, têm usado a tecnologia para enganar o próximo.

Parece que os limites foram esquecidos. E, quando ultrapassados, não há punição.

Apesar, porém, dessas constatações acredita-se possível uma retomada de valores que dignifiquem os seres humanos, pois a eles pertence o Planeta, onde devem coexistir em paz e respeito mútuos.

É urgente uma conscientização dos habitantes deste Planeta acerca das condições que estão impondo ao lar em que residem.

Hoje, aquela menininha de outrora lembra de sua casa e a compara com esta outra que abriga a todos nós, humanos.

E, eis que surge o poema que segue.