sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

A LUZ



A chama pequenina tremulando se debatia.

Era uma vela pendurada num pinheiro que, no teto, quase batia.

E eram muitas em seus castiçais.

E os olhinhos, cá embaixo, a acompanhar a dança das luzinhas.









segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

QUAL O MOTIVO?

A comunicação entre nós, seres humanos, deve repousar na língua escrita, bem como na oral, quando necessário.

O que o whats possibilita? A comunicação imediata e contínua.

Refletir e expor ideias exige textos e não apenas frases soltas.

O celular apenas nos mantém informados. Caberá a cada um de nós buscar fontes escritas e analisá-las, sob vários aspectos, para verificar sua veracidade. Diante dessa constatação, nosso fazer literário será o responsável pela análise interpretativa.

Outro importante aspecto são as imagens.

Elas, geralmente, são reveladoras de verdades nem sempre interpretadas de forma correta.

Diante de tudo isso, observa-se que a dúvida perpassa em inúmeros momentos.

O fato é que vivemos, nos dias atuais, com incertezas constantes.

As imagens oriundas dos estádios de futebol são, atualmente, ao que parece, verdadeiras. Elas revelam as emoções, o sentimento de alegria, de expectativa, de euforia. Atualmente, infelizmente, apresentam momentos de agressão entre os jogadores durante o jogo. Também entre a torcida que, quando perdedora, apresenta sua insatisfação através de agressões mútuas, dentro e fora dos estádios.

Será que a violência é um traço humano que, atualmente, faz parte do cotidiano, independentemente do local onde se encontre?

O que será que está tornando o ser humano cada vez mais agressivo?

A resposta é uma incógnita e ninguém está preocupado em achar um motivo ou uma razão.

Agora, se houvesse normas rígidas que punissem tais atitudes, esses momentos de agressão não seriam corriqueiros.

A Educação poderá ser um excelente canal de transformação.

Está faltando um posicionamento da sociedade exigindo das autoridades competentes regras e normas para serem aplicadas. 

Não percamos a esperança, pois é o que nos resta.














quinta-feira, 7 de novembro de 2024

DESEJO...



Durante a caminhada, esperar o quê?

Foi-se a época em que nossos olhos pousavam em belas imagens advindas de quem, também, exercia o direito, em segurança, de fazer sua caminhada pelo bairro onde morava. Eram sorrisos e cumprimentos de bom-dia para quem encontrávamos.

Hoje, isso não mais existe. A desconfiança e o receio de um encontro indesejado é uma sensação permanente de quem caminha pelas ruas de seu bairro. Poderíamos acrescentar que essa preocupação é permanente em qualquer bairro dessa cidade que já foi “alegre”.

É necessário acrescentar, porém, que, mesmo assim, alguns caminhantes persistem nessa prática.

É necessário que se faça frente a essa insegurança adotando comportamentos que, infelizmente, tira-nos o brilho dos olhos ao assistir seres humanos dormindo sob marquises ou, mesmo, agredindo quem ousa passar por perto.

Parece haver uma total indiferença do Poder Público a este estado de coisas. Até quando?

O cenário que atinge alguns bairros é desolador.

Temos, ainda, além da insegurança, a sujeira que se faz presente junto aos contêineres.

Em que se transformaram alguns bairros de nossa cidade!

As crônicas do nosso cotidiano, para quem escreve, está tornando-se um exercício difícil, pois coitado do leitor que lerá algo que não lhe trará satisfação alguma.

Será que os munícipes têm interesse em que sejam resolvidos tais problemas?

Diante deste quadro, o olhar de um cronista tem que cercar-se de outro olhar: o de um poeta. Para este último, talvez, haja uma luz no fundo do túnel.

Lá, onde é possível enxergar a esperança.

Quem sabe...


Segue um poema que é um desejo de ver nossa cidade voltar a ser ALEGRE novamente.