Deixa o vento passar.
Deixa a chuva cair.
Deixa os dias e as noites seguirem seu fluxo normal, constante e bem-vindo a todos que, por aqui, estão.
Aquela casa abandonada com um pátio, em que as árvores permanecem ainda com vida, são a prova de que a chuva é benfazeja.
Agora, outros cenários são desoladores. Uma meia dúzia de indivíduos atirados, junto a um muro, em plena Avenida Ipiranga, são um exemplo.
Tem aquele outro indivíduo que fica em frente a um restaurante, na Avenida Getúlio Vargas, olhando um senhor que almoça, para pedir “um dinheirinho” quando este deixa o restaurante. Quando é sugerido ou ofertado um emprego rejeita, não demonstrando, assim, o menor esforço para aceitar um trabalho.
Como colocar um fim a estas cenas?
Cabe aos governantes eleitos tomarem as medidas necessárias para colocar um fim ou, pelo menos, minimizar este cenário.
Aos dependentes de drogas, direcioná-los a um atendimento médico-clínico e mantê-los sob guarda em casas destinadas para isso.
Se o desocupado não fizer uso de drogas, a Polícia e a Brigada saberão como agir em caso de assalto ou importunação a pedestres, restaurantes ou casas comerciais.
Estes cenários podem ser modificados.
Os governantes têm a obrigação de buscarem soluções para este quadro desolador de miséria moral e social.
O que se percebe é que parece não haver interesse em resolver estas questões.
Os votos, de ora em diante, devem ser direcionados, em época de eleição, aos candidatos que apresentarem um mínimo de preocupação em relação a estas questões.
Estes atuais cenários devem servir de efetiva modificação pelos postulantes aos cargos de Prefeito, Governador, bem como aos demais políticos porto-alegrenses.
Este é o desejo dos eleitores de nossa Porto Alegre.
Assim, ela manter-se-á ALEGRE.