Qual é o nosso futuro?
É difícil imaginar os seres humanos sendo submissos às máquinas.
Para onde a palavra escrita seguirá?
Será útil para expressarmos sentimentos, desejos, aspirações?
Terão seus seguidores espaço, em seu cotidiano, para refletir?
Terão leitores fiéis a esta forma de expressão?
Ao que parece, cada vez mais, a comunicação resume-se a símbolos e figuras.
O ser humano ainda possui emoções que se materializam pelo abraço, pelo beijo, pelo choro.
Esses momentos permanecerão como até então, ou figuras alusivas a estes momentos farão parte da comunicação entre humanos?
A tecnologia é considerada um avanço na forma de relacionamento entre os seres que habitam este planeta.
A distância até justifica essas figuras. A proximidade, porém, não justifica esta comunicação através de símbolos ou figuras.
Para a comunicação, como meio tecnológico, é extremamente útil, mas não pode tornar-se uma prática de relação cotidiana com o nosso semelhante.
Acredita-se que os seres humanos começarão a sentir um distanciamento não desejado.
Ainda há tempo para que reflitamos sobre os resultados dessa comunicação deficitária.
A quem interessaria?
Com certeza, a nenhuma das partes envolvidas.
Estaríamos sendo apenas robôs que obedecem a regras impostas?
Agora, nos estádios de futebol observa-se a comunicação através dos gestos, do tremular de bandeiras e do canto do Hino do Brasil. Algo que evidencia a importância do símbolo que a todos emociona e motiva. Este, sim, um símbolo necessário e sempre presente em importantes momentos.
O aperto de mãos, o brilho no olhar, o sorriso que saúda e aproxima e a mão que afaga seriam coisas já em desuso?
Acreditamos que ainda há uma centelha de esperança neste mar de dúvidas e incertezas.
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