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quinta-feira, 13 de março de 2025

O AMANHECER



A noite passou rápida.

Ou foi impressão?

Momentos de descanso e de recuperação das energias para um novo amanhecer são sempre bem-vindos.

Os dias atribulados, por quem ainda trabalha, são permanentes diante das incertezas e dos desafios cotidianos.

Aqueles, porém, que não mais trabalham despertam e, ainda, procuram um sentido promissor para os dias que se sucedem.

Atividades diversas podem preencher esse novo tempo.

Agora, para muitos uma caminhada diária, pelas ruas do bairro, é uma recomendação médica bastante importante.

Como fazê-la?

Diante da insegurança, que os bairros estão apresentando, torna-se arriscado e nada prazeroso caminhar pelas ruas.

Durante os dias de semana, de 2ª a 6ª feira, ainda é possível fazê-lo. Aos sábados, talvez. Aos domingos e feriados, jamais.

Até quando isso vai persistir?

Essas são observações de quem ouve, constantemente, os receios de pessoas que gostariam de desfrutar da possibilidade diária de fazer caminhadas pelo bairro.

Recorrer a quem para achar uma solução?

Nossos governantes deveriam atentar para as dificuldades enfrentadas por seus eleitores.

Promessas? Apenas no período eleitoral.

Depois?

Outras questões tornam-se prioritárias, porque, geralmente, envolvem valores financeiros, sempre bem-vindos, por quem está no poder.

Talvez, em algum amanhecer, notícias mais alvissareiras tragam esperança de melhores dias.

Enquanto isso, os indivíduos tem que persistir em busca de soluções que tornem seu cotidiano mais ameno.

E, convenhamos, segurança de ir e vir é uma condição básica para quem ainda trabalha diariamente.

Que nossos futuros amanheceres tragam a certeza de que o nosso cotidiano oferecerá a segurança necessária para irmos trabalhar ou, apenas, passear pelas ruas do bairro em que moramos.

Aguardemos, novos dias, com esperança.













quinta-feira, 7 de novembro de 2024

DESEJO...



Durante a caminhada, esperar o quê?

Foi-se a época em que nossos olhos pousavam em belas imagens advindas de quem, também, exercia o direito, em segurança, de fazer sua caminhada pelo bairro onde morava. Eram sorrisos e cumprimentos de bom-dia para quem encontrávamos.

Hoje, isso não mais existe. A desconfiança e o receio de um encontro indesejado é uma sensação permanente de quem caminha pelas ruas de seu bairro. Poderíamos acrescentar que essa preocupação é permanente em qualquer bairro dessa cidade que já foi “alegre”.

É necessário acrescentar, porém, que, mesmo assim, alguns caminhantes persistem nessa prática.

É necessário que se faça frente a essa insegurança adotando comportamentos que, infelizmente, tira-nos o brilho dos olhos ao assistir seres humanos dormindo sob marquises ou, mesmo, agredindo quem ousa passar por perto.

Parece haver uma total indiferença do Poder Público a este estado de coisas. Até quando?

O cenário que atinge alguns bairros é desolador.

Temos, ainda, além da insegurança, a sujeira que se faz presente junto aos contêineres.

Em que se transformaram alguns bairros de nossa cidade!

As crônicas do nosso cotidiano, para quem escreve, está tornando-se um exercício difícil, pois coitado do leitor que lerá algo que não lhe trará satisfação alguma.

Será que os munícipes têm interesse em que sejam resolvidos tais problemas?

Diante deste quadro, o olhar de um cronista tem que cercar-se de outro olhar: o de um poeta. Para este último, talvez, haja uma luz no fundo do túnel.

Lá, onde é possível enxergar a esperança.

Quem sabe...


Segue um poema que é um desejo de ver nossa cidade voltar a ser ALEGRE novamente.