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segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

QUAL O MOTIVO?

A comunicação entre nós, seres humanos, deve repousar na língua escrita, bem como na oral, quando necessário.

O que o whats possibilita? A comunicação imediata e contínua.

Refletir e expor ideias exige textos e não apenas frases soltas.

O celular apenas nos mantém informados. Caberá a cada um de nós buscar fontes escritas e analisá-las, sob vários aspectos, para verificar sua veracidade. Diante dessa constatação, nosso fazer literário será o responsável pela análise interpretativa.

Outro importante aspecto são as imagens.

Elas, geralmente, são reveladoras de verdades nem sempre interpretadas de forma correta.

Diante de tudo isso, observa-se que a dúvida perpassa em inúmeros momentos.

O fato é que vivemos, nos dias atuais, com incertezas constantes.

As imagens oriundas dos estádios de futebol são, atualmente, ao que parece, verdadeiras. Elas revelam as emoções, o sentimento de alegria, de expectativa, de euforia. Atualmente, infelizmente, apresentam momentos de agressão entre os jogadores durante o jogo. Também entre a torcida que, quando perdedora, apresenta sua insatisfação através de agressões mútuas, dentro e fora dos estádios.

Será que a violência é um traço humano que, atualmente, faz parte do cotidiano, independentemente do local onde se encontre?

O que será que está tornando o ser humano cada vez mais agressivo?

A resposta é uma incógnita e ninguém está preocupado em achar um motivo ou uma razão.

Agora, se houvesse normas rígidas que punissem tais atitudes, esses momentos de agressão não seriam corriqueiros.

A Educação poderá ser um excelente canal de transformação.

Está faltando um posicionamento da sociedade exigindo das autoridades competentes regras e normas para serem aplicadas. 

Não percamos a esperança, pois é o que nos resta.














terça-feira, 3 de outubro de 2023

COMPANHEIROS DIÁRIOS?


Lurdinha, na companhia do avô, passeava pela vila onde residia.

Eram outros tempos...

Visitavam o armazém onde encontravam vários conhecidos de longa data.

A conversa sempre trazia alguma estória de parceria que, ainda mais, os unia.

A jovem ia recolhendo visões de eventos que não assistira. Portanto, eram registros que ficariam em sua memória para sempre.

O contato direto com outro ser humano era sempre proveitoso e agradável.

Afinal, nossa origem humana nos aproximava e, muitas vezes, nos assemelhavam em manias, superstições, datas festivas e um cotidiano sem muitas surpresas.

Tudo muito previsível e comum a todos os dessa época.

A tranquilidade era um traço que os unia no viver diário.

As casas construídas eram protegidas por cercas ou muros, dispensando-se alarmes ou qualquer outro sistema de proteção.

Nos quintais, alguns animais eram cercados em espaços apropriados para o seu desenvolvimento.

Os cães de guarda eram mantidos soltos pelo pátio. Estavam ali para, se necessário, afugentar algum intruso.

Não saíam para passear com seus donos. Seus donos passeavam com seres iguais a si, humanos.

As notícias, veiculadas à época, vinham pelos jornais, rádios e no convívio diário com outros seres humanos.

A diferença, hoje, é flagrante nos companheiros que desfrutam o convívio, pelas ruas, com os humanos.

Temos os animais que, pela coleira, passeiam com seus donos.

São seres vivos, porém não humanos. Não dialogam. Não trocam ideias.

Provavelmente, acrescentam a esses seres humanos uma companhia. O que é, até certo ponto, elogiável.

Agora, pior ainda é aquela tela que persiste em ser constante até em caminhadas.

A paisagem, árvores existentes pelas ruas, o cantar dos passarinhos nem são observados, pois o importante é seguir as imagens das telas e as frequentes Fake News.

Talvez, este estágio não retroceda.

Não retrocedendo, o nosso cotidiano transformar-se-á em algo melhor?

Só o tempo dirá.

Uma conscientização desses comportamentos, talvez, surja quando as pessoas começarem a sentir os efeitos desastrosos, através de sensações negativas, da falta de contato constante e presente com outros seres humanos.

Aguardemos...

O fato é que estes peludos companheiros são, atualmente, muito bem-vindos junto a pessoas solitárias, bem como amigos muito queridos por casais que os tratam quase como filhos. São amigos e não mais apenas animais.

Ah! Quanto às telas...

Nem tudo está perdido.

Pega teu celular e coloca O Melhor de Tom Jobim e descobrirás 20 belíssimas músicas. Todas cantadas por Tom Jobim. Um belo presente que poderá te acompanhar a qualquer momento que desejares. Menos, durante a caminhada. Ficarás tão envolvido pelas belas letras, que os obstáculos das calçadas poderão ocasionar uma queda.

Reserva um momento adequado para ouvir.