segunda-feira, 2 de dezembro de 2024
QUAL O MOTIVO?
terça-feira, 18 de agosto de 2020
ESTA SERÁ BEM-VINDA!
Um olhar poético pode transformar letras numa rede de esperanças, pois tecendo letra por letra, um texto servirá de modelo a que se siga e que encante de tal forma o leitor que este se tornará fonte transbordante de harmonia.
Uma rede despida, vazia de interesses partidários, comerciais, de ganhos ilícitos ou mesmo daqueles lícitos, mas que apenas servem a um punhado de melhor aquinhoados.
Esta rede, de que se fala, é aquela cujos fios somados cobrem os mais longínquos lugares que se espraiam pelo planeta.
Somente a palavra, escrita por primeiro e verbalizada por último, é capaz de tamanha abrangência. Quem detém este poder, porém, é aquele que, de forma desarmada, ética, honesta e ciente de sua importância como artífice dela, a palavra, concede-lhe vez e voz altiva, o suficiente, para surpreender e impactar, tornando-se audível, em uníssono, por todo o planeta.
Estamos chegando ao limiar onde as ideias, transformadas em textos, devem assumir uma posição de destaque no cenário mundial.
Quando pronuncio a expressão I can’t breathe, ela é sentida por qualquer ser humano na mesma intensidade e no desespero de quem luta pela autossobrevivência.
Os escritores, em seus diversos gêneros, podem fazer parte desta transformação de atitudes para com o planeta e com o outro, seu semelhante, não importando onde habite, qual sua cor, origem ou raça.
É urgente que esta rede lance seus fios já tecidos, para que outros fios se unam e uma rede plena de salvaguardas forme-se para os seres que habitam este planeta.
A produção literária é capaz disso. Capaz de lançar as bases de uma nova visão de mundo, onde as crenças, os costumes, as idiossincrasias peculiares de cada povo, sejam respeitados.
Afinal, nossa origem terrena nasce da mesma forma. Somos todos iguais.
O pensamento, característica humana, molda-se por referenciais positivos ou negativos.
SE EU PENSO, LOGO EXISTO, já afirmava René Descartes, há séculos.
Existindo, meu pensamento poderá ser construído no sentido do bem comum: que a todos atingirá.
Sendo assim, acredito que o fazer literário, sob as mais diversas formas, pode contribuir para agregar aqueles fios tecidos por aqui com aqueles outros d’além-mar e fazer surgir uma nova visão, mais esperançosa, para uma sociedade global já tão combalida e carente de um novo Contrato Social, aspecto já abordado na crônica ENQUANTO HÁ TEMPO, publicada em 12/04/20.
Credito ao poder da palavra a possibilidade de que esta rede mundial, pela conscientização da necessidade de autossobrevivência, possa cobrir o planeta e forçar a elaboração de um novo Contrato Social.
Desta maneira, esta rede servirá para acolher a todos que quiserem sobre ela deitar-se e sonhar. Com certeza, este sonho tornar-se-á uma realidade e todos sairão ganhando.
Esta Rede da Esperança, sim, será uma rede muito bem-vinda!
sábado, 6 de outubro de 2018
AS URNAS...
Bem diferente das urnas que visitaremos no próximo domingo.
Ao contrário daquelas que representam o fim, estas últimas sempre indicarão alguém que permanecerá vivo. Se o seu nome foi ali digitado, um ser renovado, pelo apoio popular, nascerá mais forte ainda.
As primeiras urnas representam o fim daquele eleitor. Restarão apenas suas ideias, valores, atitudes. Se tiverem sido adequados, todos lembrarão dele com orgulho. Caso contrário, nada restará mesmo.
Em nossas urnas, nesta data cívica que se aproxima, dali sairá um ser vivo vencedor: apenas um. Os demais, metaforicamente, estarão mortos. Assim como nas primeiras urnas, restarão suas atitudes, suas obras, suas ideias, seus valores. É claro, se tiverem sido, razoavelmente, pelo menos, adequados. Caso contrário, nada restará.
Bah! Esqueci!
Como estarão todos vivos, porque esta urna, diferentemente da primeira, não põe fim à vida, haverá, portanto, a possibilidade de continuidade da prática indecorosa de tantos atos contrários aos valores que dignificam o ser humano.
Estas urnas apenas separam o joio do trigo. Não extinguem o joio. Ele continuará vivo, destruindo plantações inteiras, solapando os mais diversos valores: materiais ou espirituais.
Estas urnas, diferentemente das primeiras, são uma esperança de vida renovada pelo toque consciente e cidadão de quem aguarda o melhor para todos.
E aos não escolhidos, espera-se que repensem suas ações e atitudes para que, num futuro, possam sair vencedores de novos pleitos eleitorais, pois estes reforçam a importância da participação dos cidadãos na construção diária deste país.
Assim como Olavo Bilac, no poema A PÁTRIA, publicado em 1904, exorta a criança brasileira a amar a terra em que nasceu, também Aninha, hoje, espera que a urna confirme este amor pelo Brasil, regurgitando aqueles nomes cujos modelos não nos servem.
Segue, abaixo, o poema A PÁTRIA de Olavo Bilac, cujos dois últimos versos são por demais motivadores e ensejam um comprometimento, desde tenra idade, com o país em que se nasce.
Obs. Poema que integra a Antologia Poética de Olavo Bilac, publicada em 2015, pela L&PM POCKET, vol.38. (Revisores: Paulo Hecker Filho, Cintia Moscovich e Simone Borges).
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
CUIDADO! FIQUE ATENTO!
domingo, 26 de outubro de 2014
ATÉ A PRÓXIMA...
De lá para cá, algumas melhorias no entorno aconteceram. Não mais visitou o auditório. Tampouco sabe se o piano Essenfelder ainda lá se encontra. Talvez, os cupins tenham terminado o seu serviço, que já estava bastante adiantado.