terça-feira, 28 de janeiro de 2025
SÃO MILHARES...
domingo, 27 de agosto de 2023
AINDA EM BUSCA...
Não são centenas. São milhares.
Em meio a tantos problemas, tantas carências, tantas cenas de agressão, há milhares de pessoas que comparecem aos estádios de futebol para lá buscarem a realização daquele sonho de ser um vencedor.
Afinal, a esperança de sentir-se vencedor é sempre o desejo de todo o ser humano.
Talvez, o importante desse sentimento seja voltar-se ao seu interior e lá buscar as respostas ao seu desejo de sentir-se vencedor.
Nesta constatação, cabe ressaltar a importância da figura do psicólogo, profissional capaz de dar o devido acompanhamento neste processo de identificação de carências e possíveis alternativas para a solução desses problemas.
Hoje, Dia do Psicólogo, devemos reverenciar este profissional que tem como missão auxiliar seus pacientes a fazerem uma imersão em seu interior para, a partir dela, trazerem à tona, pela palavra, o relato de quais sentimentos os afligem.
Nada é melhor do que falar para que os problemas, as dúvidas, os receios e os medos sejam ouvidos.
É um atendimento que requer paciência e um tempo considerável para encontrar as soluções possíveis para o retorno do equilíbrio emocional.
Daí, com certeza, a busca cessará, pois a resposta terá sido encontrada no “eu interior”.
A quem não é psicólogo cabe apenas aplaudir estes profissionais pelo importante trabalho no atendimento aos que os procuram.
quinta-feira, 30 de março de 2023
terça-feira, 14 de setembro de 2021
FESTEJEMOS...
Quem tem olhos que se perdem no infinito do céu, no acompanhar dos pingos de chuva que cai sobre a vidraça, no passeio de uma praça ou, até na calçada, ao ver uma formiguinha carregando o seu alimento, estes momentos serão preciosos porque despertarão o que somente os poetas sabem quando aflora. Daí a certeza de que todos os dias são belos porque deles poderão nascer poemas. Poemas que, ao serem lidos por alguém, poderão despertar-lhe para a beleza que é a Vida. E a Vida é um constante ressurgir, como o poema que segue.
domingo, 7 de junho de 2020
COMO ESQUECER!
O dedinho polegar de sua mão direita, que lhe servia como bico, fazia parte da cena junto a um travesseirinho, em que se agarrava e mantinha próximo ao nariz. Esta cena lhe acompanhou por muitos e muitos anos.
Aquelas mãozinhas, bem mais tarde, percorriam céleres o teclado do instrumento que lhe acompanhou por mais de duas décadas. Eram exercícios e mais exercícios que sempre levavam a um aprimoramento na execução de belas composições.
O giz que gostava de usar com a mãozinha sobre um quadro negro, fingindo ser professora. Aquela cena que, após alguns anos, se tornou realidade como professora em várias escolas.
Aquela mão, já mais crescida, que lembra ter fechado o portão de sua casa pela última vez. A mesma mão que escreveu uma carta de despedida, dando as razões da sua atitude.
Aquelas mãos que, também, executaram tarefas domésticas, necessárias ao viver cotidiano.
Foram aquelas mãos que se uniram, prostradas, em agradecimento a ELE, pedindo força para o enfrentamento dos dias que se seguiram.
Todas essas imagens pertencem a um viver que Aninha considera pleno.
Mãos que aninharam, protegeram e acariciaram o fruto do seu amor. Um amor que se tornou cúmplice de momentos amorosos: próprios daqueles que se amam.
Mãos que, também, abriram portas e janelas para aqueles que, juntos, estavam. E que continua a abri-las para os que se encontram, ainda, ao seu lado.
Mãos que muito cumprimentou, acenou e louvou. E ainda o faz: em companhia ou na solidão dos dias.
Mãos que se despediram com um terno toque sobre quem não mais podia despedir-se.
Mãos que jogam letras sobre a folha em branco, para depois juntá-las em frases que possam transformar-se em imagens aos olhos de quem as lê.
Quantos usos podem ter as mãos!
Mãos daqueles que pesquisam, experenciam fórmulas, produtos, medicamentos. Mãos daqueles que curam, que examinam, que operam, que educam, que redigem, que pintam, que constroem.
Mãos daqueles que oram, que abençoam. Poder-se-ia enumerar, por um longo tempo, tudo aquilo que as mãos oferecem a nós, seus portadores.
Aninha lembrou-se do poema que segue. Ele serve para exemplificar que, até em devaneio, nossas mãos têm serventia.
As mãos nos servem da maneira que nós permitirmos que nossos sentimentos sejam dominantes: sejam eles bons ou maus.
E, quando a súplica não é suficiente para que o bom sentimento aflore, tem-se a barbárie instalada.
Assim, diante daquela cena não mais se poderá respirar como antes: nenhum de nós. Tampouco, calar.
Mãos que não cumpriram a finalidade para a qual foram criadas, porque mataram.
E as outras nem puderam reagir para a própria defesa, porque imobilizadas.
Imagens que pertencem ao nosso mundo e que não se conseguirá esquecê-las.
COMO ESQUECER!